segunda-feira, 16 de maio de 2011

Quem sou eu ?



E se eu dissesse "quem sou eu" você acreditaria em mim? Não. Claro que não,dizer o que sou não mudará o conceito que você tem sobre mim.
ASSIM SENDO, passo a ser o que você pensa, o que você acha, o que você imagina, o que você quiser e o que não quiser também.


INEXPLICÁVEL é o que sou,
Uma única palavra não me define.


Eu sou tudo no meio do nada
Eu brinco 
Eu dou risadas
Eu choro quando ninguém ver
Eu fico triste e ninguém sabe
Eu amo, adoro e enjoou
Eu idealizo
Eu sonho
Eu caiu na real
Eu sou insencível
Eu sou uma seleção de músicas e cores diferentes


Enfim, eu sou o que você sabe sobre mim. Pois nem EU sei QUEM SOU EU.






Daiana vieira gomes

sábado, 30 de abril de 2011

VANESSA DA MATA

TE AMO

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Mas o pior não é não conseguir

É desistir de tentar

Não acredite no que eles dizem

Perceba o medo de amar

Eu cresci ouvindo anedotas, clichês e

chacotas, frustrações

Sobre amasiar, se casar

Se entregar seria fraquejar...
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Te amo, te amo, te amo

E se o tempo levar você

E um dia eu te olhar e não te reconhecer

E se o romance se desconstruir

Perder o sentido

E eu me esquecer por ai ...
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Mas nós somos um quadro de Klint

"O Beijo" para sempre fagulhando em cores

Resistindo a tudo seremos

Dois velhos felizes

De mãos dadas numa tarde de sol

Pra sempre

Te amo, te amo, te amo
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Carlos Drummond


O Amor Bate na Aorta 
 Carlos Drummod

Cantiga de amor sem eira
nem beira,
vira o mundo de cabeça
para baixo,
suspende a saia das mulheres,
tira os óculos dos homens,
o amor, seja como for,
é o amor.

Meu bem, não chores,
hoje tem filme de Carlito.

O amor bate na porta
o amor bate na aorta,
fui abrir e me constipei.
Cardíaco e melancólico,
o amor ronca na horta
entre pés de laranjeira
entre uvas meio verdes
e desejos já maduros.

Entre uvas meio verdes,
meu amor, não te atormentes.
Certos ácidos adoçam
a boca murcha dos velhos
e quando os dentes não mordem
e quando os braços não prendem
o amor faz uma cócega
o amor desenha uma curva
propõe uma geometria.

Amor é bicho instruído.

Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que corre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem,
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.

Daqui estou vendo o amor
irritado, desapontado,
mas também vejo outras coisas:
vejo beijos que se beijam
ouço mãos que se conversam
e que viajam sem mapa.
Vejo muitas outras coisas
que não ouso compreender...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Sorrir-smile (Charle Chaplin)

Minha vida


Fico me perguntando o que devo escrever no meu perfil? Sinceramente até agora não encontrei uma resposta.  HaHaHa Falar de mim é chato. Então decidir não falar nada. 
....Quem sabe outro dia, quando estiver inspirada. ^^